Criar uma Loja Virtual Grátis
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
Ultimas Atualizações
Contatos  (10-10-2024)
(Sem Título)  (10-10-2024)
TV Ao Vivo  (10-10-2024)
TV Ao Vivo  (10-10-2024)
CARNE X ESPIRITO  (10-10-2024)
MENSAGENS PARA AMIGOS  (10-10-2024)

Rating: 2.4/5 (57 votos)

ONLINE
8

Partilhe esta Página

Na cruz de Cristo/ Quer saber como orar?
Na cruz de Cristo/ Quer saber como orar?

 

Cursos On-line

Na cruz de Cristo

  1.   Quer saber como orar? Veja como Deus nos ensina a orar e quais orações ele responde.
  2. 2. Existem dois pontos muito lembrados no livro de Jó, que são a sua provação no capítulo 1 e a sua restauração no capítulo 42. Vamos estudar o roteiro da questão do sofrimento no livro de Jó. A finalidade de nosso estudo é detalhar como a ira de Deus é desviada de nós, pecadores. Nossa absolvição se dá na cruz de Cristo, onde Deus se entende com Deus. Não entendeu? Então explico, é como se um filho tivesse feito alguma coisa errada, e um dos pais quisesse aplicar o castigo, mas o outro intercede e assim o malfeitor, no caso, o filho é perdoado. Foi assim com você, foi assim comigo. Mas passemos a narrativa da história de Jó. Num dia em que os anjos vieram apresentar-se perante Deus, Satanás veio com eles e Deus perguntou para Satanás se ele tinha visto seu servo Jó? Satanás acusa então Deus de guardá-lo em tudo, o que Deus então permite que tudo o que Jó tinha, estivesse nas mãos de Satanás. O livro de Jó toca em várias questões importantíssimas para o ser-humano. A primeira delas é por que existe o sofrimento; qual é a sua origem e causa e porque isso acontece comigo? A essa questão o livro de Jó não responde  Home > Estudo Bíblico > O sofrimento de Jó. Na cruz de Cristo Deus se entende com Deus As sete fases da vida de Abraão AS 10 PÁGINAS MAIS ACESSADAS O sofrimento de Jó. Na cruz de Cristo Deus se entende com Deus
  3. 3. acontece comigo? A essa questão o livro de Jó não responde adequadamente. A segunda questão é: Existe sofrimento inocente? A essa outra questão o livro de Jó responde adequadamente. Aliás, o fato de não duvidarmos mais do sofrimento inocente se deve ao livro de Jó. A terceira e grande questão em Jó, que empalidece as outras, por ser um problema existencial, é: Como posso sofrer; o que me faz sofrer; o que devo fazer quando estou sofrendo; com que atitude posso continuar sofrendo? Em comparação com essa questão da existência humana, a primeira é de origem acadêmica e teórica. A segunda questão a cerca do sofrimento é na verdade simples. Entretanto a terceira pergunta que fala sobre o que me faz sofrer, como posso sofrer e o que devo fazer quando sofrendo, a proposta de uma resposta é dada em todo o livro de Jó. O livro inteiro de Jó tenta responder como posso sofrer. Jó toca num assunto básico da nossa existência: o sofrimento existe para nós seres- humanos. Já foi dito que o ser-humano é diferente dos animais, principalmente pela grande resposta de Descartes resumida numa única frase: “Cogito, ergo sum”, ou “Penso, logo existo”. O ser-humano é o único ser capaz nessa terra de pensar e analisar o que pensa. O ser-humano sofre e tem consciência que sofre. E saber que se sofre, já é um sofrimento. Com certeza a passagem mais lembrada de Jó é o seu capítulo primeiro, que fala sobre a sua provação, em quatro pontos cardiais: do Sul o ataque foi contra o gado, ou a vida financeira; do Oeste foram as ovelhas, que representam a vida financeira e a vida espiritual, os sacrifícios perante Deus, a vida espiritual. No Norte os camelos foram roubados, eles representam a mobilidade ou o transporte, agora impossibilitado; do Leste o ataque derradeiro contra a família que matou, através de um tufão, os seus dez filhos de uma vez. Além disso Jó ficou com uma doença mortal. A segunda passagem mais lembrada de Jó é justamente o ultimo capítulo As sete fases da vida de Abraão Três passos para amar os inimigos O que a Bíblia diz sobre sexo anal entre casados? O homem da mão mirrada encontra-se com Jesus A cura dos dez leprosos O que é o Amor Ágape? Os 10 homens mais inteligentes da Bíblia O que a Bíblia diz sobre a virgindade? A cura do paralítico de Cafarnaum É certo o cristão orar no monte?
  4. 4. A segunda passagem mais lembrada de Jó é justamente o ultimo capítulo onde Deus restaurou a sua vida financeira, espiritual e familiar, quando foi mandado por Deus a orar pelos amigos. O MEDO DE JÓ Poderíamos procurar alguma brecha na pessoa de Jó, o por que aconteceu tantos malefícios com ele e a única resposta que encontramos é dita pela sua boca. “Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu. Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.” (Jó 3:25-26) Jó tinha medo. E tudo o que lhe aconteceu foi justamente o que ele temia. Podemos imaginar que mais especificamente, o que Jó tinha medo era de que seus filhos pecassem contra Deus, pois Jó 1:5 denuncia isso. “Sucedia, pois, que, decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó, e os santificava, e se levantava de madrugada, e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; porque dizia Jó: Porventura pecaram meus filhos, e amaldiçoaram a Deus no seu coração. Assim fazia Jó continuamente.” (Jó 1:5) Jó oferecia sacrifícios em favor dos seus filhos. Isso até parece muito bonito mas não é. Seus filhos não poderiam crescer se o pai arrumava um jeito perante Deus de seus filhos serem perdoados. Quem deve oferecer o sacrifício, lembrando como era no Antigo Testamento, era o pecador e não outra pessoa qualquer, por mais bem intencionada que pudesse estar. Deus permitiu que sobreviesse sobre Jó, tudo o que lhe sobreveio, como forma de tratamento divino. O medo de Jó era tanto, que como ele mesmo disse, nunca esteve tranqüilo, nem sossegou, nem repousou. Jó não conseguia dormir, viver, repousar, tranqüilizar, com medo. O medo destruía Jó e mesmo que sua vida financeira estivesse bem, que tivesse muito gado e ovelhas e servos e bons filhos que se reuniam sempre e uma boa esposa do lado, Jó ainda assim não tranqüilizava. O medo de Jó era tanto que o impedia de deixar que seus filhos se resolvessem por si sós com Deus, ele se sentia na obrigação de fazer algo.
  5. 5. Isso nos ensina que devemos orientar aos nossos filhos a respeito de Deus e dos seus mandamentos, mas eles, tendo a idade apropriada terão que darem conta de suas vidas, os pais são desobrigados de responderem pelas atitudes de filhos com idade de saber o que é certo ou errado. De certa maneira Jó representou a Jesus, quando intercedia com sacrifícios a Deus por seus filhos. Mas o seu sacrifício não era em confiança, mas abalizado pelo medo. Jó intercedia, o que era correto, mas pelos motivos errados. JÓ INVOCA DEUS PARA DEFENDÊ-LO DE DEUS Mas ainda existe uma outra grande questão no livro de Jó e que é o texto chave desse estudo: Jó invoca Deus para defendê-lo de Deus. “Saibam que agora mesmo a minha testemunha está nos céus; nas alturas está o meu advogado. O meu intercessor é meu amigo, quando diante de Deus correm lágrimas dos meus olhos; ele defende a causa do homem perante Deus, como quem defende a causa de um amigo.” (Jó 16:19-21) Ou por puro desconhecimento ou puro descaso, Jó não tem Satanás como o causador de sua sina, mas a Deus. Jó não culpa a Deus, mas seu sofrimento é tanto que ele, sem o saber, inspirado pelo Espírito Santo, resume a grande crise da Cruz, que é Deus se entendendo com Deus, na Cruz de Cristo. Jó profetizou o ministério de Jesus ao dizer que ele tinha uma testemunha no céu, e que nas alturas estava o seu advogado. O intercessor que ele chama de amigo, e que defende a sua causa não é outro senão Jesus. Jó sabia que não há outro maior do que Deus, e num ato impressionante invoca ao próprio Deus para defendê-lo de Deus. É como se Jó sabendo que Deus é bom e justo, por razões que ele desconhecia o estivesse tratando com tanto sofrimento. Jó apela para Deus defendê-lo do próprio Deus. Deus me defenda do Senhor mesmo, dizia Jó, por não ter a quem apelar. DEUS PROVÊ UM MEIO DE JUSTIFICAÇÃO PARA SI
  6. 6. Quando Jó invoca um advogado no capítulo 16, nós podemos ver a humanidade invocando um advogado de defesa para si, sendo que a humanidade deveria ter é um promotor de acusação. A nossa acusação é o pecado, que precisa se resolver com Deus. Paulo nos fala que tanto judeus, como gregos, todos estão debaixo do pecado, não há um justo, nem um sequer. (Romanos 3:9-10) Deus então prove meios de resolver essa questão. O Dr. Loyd-Jones nessa exposição de Romanos 3, nos fala que a Cruz é a justificação do caráter de Deus. “Deus estava abrindo um caminho de salvação pelo qual nós pudéssemos ser perdoados. Mas Ele tinha que fazer isso de uma forma que mantivesse seu caráter íntegro, que conservasse absoluta e ininterrupta a sua eterna coerência. A partir do momento em que encaramos tudo isso desta forma, vemos que é a coisa mais tremenda, mais gloriosa, mais estupenda no universo e de toda a história.” Mas talvez possa nos passar desapercebido que Deus estava pronto a destruir a humanidade no momento da Cruz. “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” (Romanos 1:18) “Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3:21-26) 
  7. 7. Na cruz de Cristo somos absolvidos dos nossos pecados cometidos contra Deus Hoje em dia, como acusa Paul Washer, a Cruz assume um sentido amoroso, de um Deus amoroso e gracioso, que deu a sua vida por nós. Porém o sentido original era de juízo e derramamento da ira de Deus sobre o cordeiro que estava sendo sacrificado. Recaiu sobre Cristo na Cruz toda a Ira de Deus. No momento da Cruz, Deus estava pronto a destruir a humanidade. A Cruz foi um momento crucial na história e na eternidade. Ao meditarmos sobre o que é eternidade, notamos que a Cruz é a única coisa que a divide em antes e depois. A Cruz de Cristo era gravíssima, seríssima. Paulo nos mostra como Deus proveu em Cristo nossa salvação: “Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (Romanos 8:3) Como Paulo fala: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8) Em Cristo na Cruz está tudo pago, está tudo consumado. E Paulo continua em Romanos 3:24 nos confirmando que fomos justificados gratuitamente pela Sua Graça. Nós os que cremos entramos nos seu repouso. “Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás. Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a
  8. 8. aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram. Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.” (Hebreus 4:1-3) Paulo encerra a questão assim: “Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.” (Romanos 4:8) Tudo isso irrompe numa constatação: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8:35-39) Somos muito abençoados, quando Deus, aquele que nos escolheu antes da fundação do mundo, é quem nos justifica e sobre nós não imputa o pecado. QUANDO DEUS SE ENTENDE COM DEUS, NA CRUZ DE CRISTO Resta-nos apenas o tema principal do estudo a explicar a você: Como é que Deus se entende com Deus na Cruz de Cristo? Já percebemos que na Cruz de Cristo Deus estava pronto a destruir a humanidade. A Ira de Deus, que deveria ter sido derramada sobre nós, foi derramada sobre Cristo. Porém mesmo assim, o momento da Cruz de Cristo foi um momento tenso na história humana. Mas o que nos confirma que Deus estava se entendendo com Deus na Cruz de Cristo? Uma frase, apenas uma frase: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” (Jesus Cristo)
  9. 9. Quando Jesus foi crucificado, nós lemos em Mateus que os salteadores, que foram crucificados um a direita e outro a esquerda zombavam de Deus, dizendo como os outros: “Se você é Filho de Deus, desça da Cruz.” “E o mesmo lhe lançaram também em rosto os salteadores que com ele estavam crucificados.” (Mateus 27:44) Porém lemos em Lucas que um dos dois bandidos se converteu a ponto de Jesus prometer que ele entraria ainda naquele dia, no Paraíso. O que aconteceu nesse ínterim que fez com que um dos homens se convertesse em plena crucificação, como lemos em Lucas 23? O RELATO DA CRUCIFICAÇÃO “E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda. E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve- se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus. E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre. E dizendo: Se tu és o Rei dos Judeus, salva-te a ti mesmo. E também por cima dele, estava um título, escrito em letras gregas, romanas, e hebraicas: ESTE É O REI DOS JUDEUS. E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos
  10. 10. nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; E rasgou-se ao meio o véu do templo. E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou.” (Lucas 23:33-46) Em Mateus os dois salteadores duvidavam de Jesus, entretanto quando chegamos em Lucas, lemos que um dos dois homens se convertera. O que o fez mudar de rumo, ainda na hora da sua morte? Essa mudança de rumo obrigatoriamente deve ter partido de Jesus, mesmo que estivesse crucificado. A única coisa que a Bíblia relata que Jesus fez até esse ponto na Cruz, foi uma oração, ou o irrompimento de uma oração. Ouso até a dizer que essa foi “a oração”, aquela que mudou a história. Estamos no momento da Cruz, aquele que sem o saber, inspirado pelo Espírito Santo, Jó profetizou. Aqui é Deus com Deus. Não há anjo, não há criatura, não há quem possa dizer absolutamente nada. Esse momento é único na história e na eternidade. Toda a história e toda a eternidade convergem a olhar para a Cruz de Cristo. Esse é o momento em que Deus põe em cheque toda a criação que fez. Deus se entende com Deus na Cruz e o Deus Filho intercede pela humanidade caída perante o Deus Pai. Sabemos que havia um debate intenso, pois Jesus não agüentando irrompe em voz alta a sua oração silenciosa. Apesar de que na Cruz Jesus estava perante Deus, no Céu, intercedendo por nós. “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” (1 João 2:1,2) “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaías 53:4,5)
  11. 11. Era insuportável para Deus ver o seu filho na Cruz. Jesus intercede pela humanidade irrompe em palavras legíveis, tão cheias de emoção e amor, como nunca vistas antes: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.”. Ao lermos Jó e entendermos que Deus permite o sofrimento humano, como meio de provação ou teste, onde Deus não quer que ninguém se perca, mas que sejam aperfeiçoados, vemos Jó desprezando a Satanás e invocando Deus para contender com Deus, pois não há ninguém maior do que Deus para defender a sua causa a não ser que Deus contendesse com Deus por ele. Aquela oração que Jesus fazia em secreto, no seu coração, na sua mente, no seu espírito, enquanto estava em agonia na Cruz, em sangue, suor e lágrimas, foi ouvida por Deus no momento em que Deus derramava toda a sua ira sobre a Cruz e o crucificado. PAI, PERDOA-OS, ELES NÃO SABEM O QUE FAZEM. PAI… PERDOA. A aceitação da oração de Jesus por Deus, quando saída do seu coração, onde algumas pessoas que estavam ali, ao redor da sua Cruz, entenderam, os convenceu que ali estava o Cordeiro. O verdadeiro sacrifício. O verdadeiro Sumo-Sacerdote, oferecendo pela ultima vez o ultimo sacrifico, pois depois desse nenhum mais seria necessário. Agora, pela fé podemos nos apropriar desse perdão, dessa Graça, dessa salvação. Somos justificados no Filho, que nosso legítimo advogado de defesa nos salvou da Ira de Deus. Deus se entende com Deus na Cruz de Cristo e o Deus Filho, como nosso Advogado de Defesa, nas palavras de Jó “defende a causa do homem perante Deus, como quem defende a causa de um amigo”.